No dia 8 de Março comemoramos o ‘Dia Internacional da Mulher’. Aproveitando a ocasião, cardiologistas chamam atenção para um facto: as mulheres preocupam-se mais com a possibilidade de ter um cancro do que propriamente um enfarte. “Talvez seja porque os homens têm duas vezes mais hipóteses de sofrer um enfarte do que as mulheres. Mas depois do período da menopausa as hipóteses igualam-se. Ou seja, entre os 45 e 50 anos começa a fase mais crítica e que exige cuidados dobrados com o coração. A menopausa sinaliza um momento de atenção para com o sistema cardiovascular”, diz Otávio Gebara, médico cardiologista e director clínico do Hospital Santa Paula, em São Paulo.
De acordo com o especialista, o processo de envelhecimento aumenta os riscos para diversas doenças. E após a menopausa o risco de sofrer um enfarte aumenta consideravelmente. Entre as principais causas está a dificuldade feminina em controlar o peso e os níveis de colesterol, diabetes e pressão alta. “Tanto a hipertensão como o colesterol alto comprometem os vasos sanguíneos, causando problemas de circulação – principalmente a formação de placas de gordura e coágulos”.
O ritmo de vida acelerado – muito em função da jornada dupla ou tripla de trabalho – acaba afastando a mulher de hábitos saudáveis, como manter uma dieta bem equilibrada, praticar exercícios regularmente, evitar o sal (hipertensão), controlar os níveis de stress e inclusive fazer check-up anualmente. Por volta dos 50 anos, em média, ocorre a diminuição das hormonas produzidas pelo ovário – principalmente o estrogénio – predispondo a maior risco cardíaco.
Gebara afirma que os factores que mais contribuem para as doenças cardíacas são: tabagismo, obesidade, sedentarismo, hipertensão, diabetes, altos níveis de colesterol e triglicerídeos, e hereditariedade. “O factor genético é mais um alerta de que a paciente não pode nem deve descuidar da saúde. Mas não é o único. Hoje sabemos que 80% do risco podem ser eliminados com mudanças no estilo de vida e/ou medicações. Apenas 20% do risco podem ser atribuídos ao factor genético. Ou seja, a responsabilidade do cuidado e o futuro estão nas mãos de cada um de nós.”
Quando há queixa de cansaço e falta de ar, o cardiologista diz que são necessários testes mais específicos, que vão de um simples electrocardiograma até exames mais invasivos, como o cateterismo1. De todo modo, vale a pena prestar atenção em sete sinais que, associados, podem indicar a ocorrência de um enfarte:
1. Sensação de opressão no peito;
2. Dor no lado esquerdo ou no meio do peito – que pode irradiar para o pescoço e para o braço esquerdo;
3. Suor frio e intenso;
4. Desconforto acompanhado de tontura;
5. Desmaio;
6. Náuseas;
7. Falta de ar.
Mudanças necessárias
“Quando a paciente adopta uma alimentação saudável e perde peso e medidas, acaba se sentindo mais disposta a praticar desportos, caminhadas e outras actividades que contribuem para diminuir a pressão sanguínea e fortalecem o coração. Portanto, o ideal é incluir mais frutas, legumes e verduras no cardápio diário e moderar o consumo de carnes, massas e fritos. O consumo excessivo de álcool também pode ocasionar sérios problemas cardíacos, incluindo derrame cerebral. Já com relação ao fumo, o melhor a fazer é parar definitivamente, já que a nicotina e o monóxido de carbono atingem o sistema cardiovascular, aumentando as hipóteses de vir a sofrer um enfarte”, diz Gebara.
De acordo com o especialista, o processo de envelhecimento aumenta os riscos para diversas doenças. E após a menopausa o risco de sofrer um enfarte aumenta consideravelmente. Entre as principais causas está a dificuldade feminina em controlar o peso e os níveis de colesterol, diabetes e pressão alta. “Tanto a hipertensão como o colesterol alto comprometem os vasos sanguíneos, causando problemas de circulação – principalmente a formação de placas de gordura e coágulos”.
O ritmo de vida acelerado – muito em função da jornada dupla ou tripla de trabalho – acaba afastando a mulher de hábitos saudáveis, como manter uma dieta bem equilibrada, praticar exercícios regularmente, evitar o sal (hipertensão), controlar os níveis de stress e inclusive fazer check-up anualmente. Por volta dos 50 anos, em média, ocorre a diminuição das hormonas produzidas pelo ovário – principalmente o estrogénio – predispondo a maior risco cardíaco.
Gebara afirma que os factores que mais contribuem para as doenças cardíacas são: tabagismo, obesidade, sedentarismo, hipertensão, diabetes, altos níveis de colesterol e triglicerídeos, e hereditariedade. “O factor genético é mais um alerta de que a paciente não pode nem deve descuidar da saúde. Mas não é o único. Hoje sabemos que 80% do risco podem ser eliminados com mudanças no estilo de vida e/ou medicações. Apenas 20% do risco podem ser atribuídos ao factor genético. Ou seja, a responsabilidade do cuidado e o futuro estão nas mãos de cada um de nós.”
Quando há queixa de cansaço e falta de ar, o cardiologista diz que são necessários testes mais específicos, que vão de um simples electrocardiograma até exames mais invasivos, como o cateterismo1. De todo modo, vale a pena prestar atenção em sete sinais que, associados, podem indicar a ocorrência de um enfarte:
1. Sensação de opressão no peito;
2. Dor no lado esquerdo ou no meio do peito – que pode irradiar para o pescoço e para o braço esquerdo;
3. Suor frio e intenso;
4. Desconforto acompanhado de tontura;
5. Desmaio;
6. Náuseas;
7. Falta de ar.
Mudanças necessárias
“Quando a paciente adopta uma alimentação saudável e perde peso e medidas, acaba se sentindo mais disposta a praticar desportos, caminhadas e outras actividades que contribuem para diminuir a pressão sanguínea e fortalecem o coração. Portanto, o ideal é incluir mais frutas, legumes e verduras no cardápio diário e moderar o consumo de carnes, massas e fritos. O consumo excessivo de álcool também pode ocasionar sérios problemas cardíacos, incluindo derrame cerebral. Já com relação ao fumo, o melhor a fazer é parar definitivamente, já que a nicotina e o monóxido de carbono atingem o sistema cardiovascular, aumentando as hipóteses de vir a sofrer um enfarte”, diz Gebara.
1 Cateterismo cardíaco é o conjunto de métodos de diagnóstico e tratamento cardíacos que tem em comum o facto de ser acessado o interior do coração através de um cateter, um tubo colocado por um vaso sanguíneo periférico. Tem como objectivo corrigir problemas em veias e artérias, como obstruções.
Notícia retirada do site, no âmbito do tema de Área de Projecto: http://www.incorporativa.com.br/mostranews.php?id=5651
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